No último dia 25, o deputado Cairo Salim (Pros) promoveu na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás uma audiência pública para discutir os riscos da implantação do passaporte da vacina no estado. O debate contou com grandes profissionais da área da saúde e do direito, como a médica psiquiatra Dra. Akemi Scarlett Shiba, o médico infectologista da secretaria de estado de saúde de São Paulo, Dr. Francisco Eduardo, o doutor Cristovam Cristão, o coordenador nacional do movimento Legislação e Vida, professor Hermes Rodrigues Nery, o pesquisador sobre o impacto da Covid-19 na educação, Lucas Henrique, a mestre pela Universidade Federal de São Paulo, Dra. Maria Emília Gardelha, o médico fundador da Organização Mundial pela Vida, Dr. Carlos Eduardo Nazaré Nigro, a professora universitária e jurista, Simone Sponholz, a biomédica Gi Lara e o procurador-geral do estado de Sergipe, Dr. José Paulo Veloso Leão Silva.

Durante a audiência pública, que bateu recorde de audiência na TV Alego e contou com grande participação da população goiana, os convidados falaram sobre os problemas que o passaporte da vacina pode trazer para a nossa sociedade. Um dos problemas destacados foi o da segregação entre pessoas que optaram por se vacinar e as que optaram por não se vacinar. Em nota à imprensa, o deputado Cairo Salim afirmou que “discorda que cidadãos sejam segregados e vistos como diferentes por terem escolhido outros caminhos para o combate à pandemia da Covid-19.”

Há um projeto em tramitação na Assembleia Legislativa que tem como objetivo dar base jurídica para que estabelecimentos comerciais possam exigir o passaporte da vacina no estado de Goiás. O deputado Cairo Salim (Pros) tem se mostrado contra este projeto, já que ele vai contra um de seus maiores princípios: a liberdade dos cidadãos.